terça-feira, 18 de maio de 2010

ghosts I

De um minuto para o outro a escuridão abate-se, a visão passa a ser um sentido fútil e desnecessário, rapidamente os nossos outros sentidos entram num estado de super rendimento cada barulho, por mais pequeno que seja, parece um estrondo. Neste estado de hipersensibilidade a nossa pior amiga (ou melhor inimiga, como queiram) começa a funcionar, a imaginação. Cada canto ou recanto ocultado pela simples ausência de luz pode conter qualquer coisa, pode conter tudo aquilo que a imaginação seja capaz de criar a partir da distorcida psique dos seres humanos. E nesse momento o medo invade-nos, um medo básico derivado dos nossos instintos animais, o medo do desconhecido.

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